CENTRO BOLIVIANO-BRASILEIRO HOMENAGEIA PUERTO SUÁREZ

Centro Boliviano-Brasileiro homenageia Puerto Suárez

O Centro Boliviano-Brasileiro Beneficente, Cultural e Recreativo 30 de Março, entidade representativa da comunidade boliviana em Corumbá, homenageia, neste 10 de novembro, a cidade boliviana de Puerto Suárez, capital da Província Germán Busch, em seu 136º aniversario de fundação.

Fundada por Miguel Suárez Arana em 10 de novembro de 1875, Puerto Suárez entre os fins do século XIX e inicio do século XX foi um importante porto comercial vinculado ao Rio Paraguai e à Bacia do Prata, pelo qual eram importados artigos manufaturados e industrializados vindos dos mais importantes portos do mundo.

Com a construção da ferrovia Santa Cruz de la Sierra – Corumbá, na década de 1950, Puerto Suárez retomou sua importância econômica e comercial na região oriental da Bolívia. Em 1984, durante o governo constitucional do Presidente Hernán Siles Suazo, foi criada a Província Germán Busch, que estabeleceu Puerto Suárez como capital.

A homenagem da comunidade boliviana estabelecida em Corumbá é um ato de reconhecimento do valor histórico, político e econômico do município mais antigo do Pantanal Boliviano, importante centro comercial e cosmopolita de desenvolvimento regional e nacional.

Centro Boliviano-Brasileiro homenageia Corumbá e Santa Cruz

Centro Boliviano-Brasileiro homenageia Corumbá e Santa Cruz

O Centro Boliviano-Brasileiro 30 de Março participa das festividades alusivas aos aniversários de Corumbá (21 de setembro) e de Santa Cruz (24 de setembro). Fundado em 30 de março de 1962 por imigrantes bolivianos residentes na fronteira brasileira, o Centro Boliviano-Brasileiro, com sua participação no Desfile Cívico-Militar, dá início às comemorações de seu cinqüentenário, saudando os povos irmãos corumbaense e cruzenho.

A colônia boliviana participa do progresso de Corumbá desde fins do século 19, áureos tempos do comércio fluvial, quando Porto Suárez se comunicava com os países da América, Europa e Ásia por meio do Rio Paraguai. Mas foi com a construção da Estrada de Ferro Corumbá – Santa Cruz, entre as décadas de 1940 e 1950, que a comunidade boliviana passou a participar mais da vida corumbaense.

No auge do comércio exportador pela ferrovia aos países andinos (entre as décadas de 1970 e 1990), Corumbá detinha um movimento superior a um milhão e meio de dólares diários, segundo dados da extinta Carteira de Comércio Exterior (CACEX) do Banco do Brasil. Não por acaso, então, o comércio era de longe o maior empregador da mão-de-obra fronteiriça, através de mais de 300 empresas exportadoras e importadoras de grande, médio e pequeno porte.

Por meio do Centro Boliviano-Brasileiro, os imigrantes bolivianos e seus descendentes reafirmam sua gratidão ao hospitaleiro povo Corumbaense e homenageiam o laborioso povo Cruzenho, irmanados pelo trabalho e pela fé inarredável no progresso para emancipar estes dois povos irmãos na luta digna e na esperança num porvir de paz e dignidade para todos.